Maior transparência – A tecnologia pode ajudar a aumentar a transparência dos processos jurídicos, permitindo que as partes envolvidas tenham acesso a informações e documentos relevantes de forma mais fácil e rápida.
No entanto, é importante lembrar que a adoção de novas tecnologias também pode trazer alguns desafios. Por exemplo, pode haver resistência à mudança entre os profissionais do direito, e a adoção de novas tecnologias pode exigir um investimento significativo em tempo e recursos. Além disso, é importante garantir que a tecnologia seja usada de forma ética e responsável, sem prejudicar os direitos dos indivíduos ou a integridade dos processos jurídicos.
Novas qualificações são necessárias?
Segundo João Ozorio de Melo, em artigo publicado, Consultor [1]
“É claro que os advogados terão de aprender a usar essas ferramentas de IA, porque elas envolvem muito mais do que apenas apertar um botão, diz o consultor. “A inteligência artificial é mais eficaz quando é usada para complementar habilidades humanas. E os advogados que aprenderem a alavancar essa colaboração vão desfrutar o melhor das ferramentas de IA.”
“Isso vai exigir treinamento, até para fazer a escolha da ferramenta certa para executar uma tarefa em particular, como para fazer as perguntas certas e avaliar a relevância, qualidade e precisão das respostas. E, então, sintetizar os resultados em um documento coerente e útil para o processo.”
No geral, a adoção de novas tecnologias na área do direito tem o potencial de trazer muitos benefícios para advogados e para o judiciário, desde que seja feita de forma consciente e responsável.
Confidencialidade de suas relações
A maioria das tecnologias, são ferramentas projetadas para fornecer informações e responder a perguntas. E em tese “a capacidade de compartilhar informações com outras pessoas ou entidades” é mitigada.
Entretanto, a questão da confidencialidade das relações (cliente / Advogado) é um princípio ético que envolve a proteção da privacidade e das informações pessoais de um indivíduo em uma relação profissional ou pessoal.
Esse princípio é aplicado em diversas áreas, como na relação entre um médico e seu paciente, um advogado e seu cliente, um psicólogo e seu paciente, entre outros.
A confidencialidade das relações significa que qualquer informação compartilhada entre as partes envolvidas é mantida em sigilo e não é divulgada a terceiros sem o consentimento do indivíduo. Isso inclui informações pessoais, médicas, financeiras, jurídicas, psicológicas e outras informações que possam ser consideradas confidenciais.
A manutenção da confidencialidade é essencial para estabelecer e manter a confiança e o respeito na relação entre as partes envolvidas. É também uma obrigação ética e legal dos profissionais envolvidos em relação aos seus clientes ou pacientes.
Em resumo, a confidencialidade de suas relações é um princípio ético que visa proteger a privacidade e as informações pessoais das pessoas envolvidas em uma relação profissional ou pessoal, devendo sem analisada em contexto com toda a aplicação das tecnologias alhures impressa.
https://ivairximenes.jusbrasil.com.br/artigos/1795350188/a-advocacia-o-direito-e-a-tecnologia
[1] FERRAMENTA DE TRABALHO, Inteligência artificial vai revolucionar a advocacia, diz consultor dos EUA , 25 de março de 2023, 9h49 Por João Ozorio de Melo [ https://www.conjur.com.br/2023-mar-25/ia-revolucionar-advocacia-consultor-estados-unidos]