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Isenção Tributária para Portadores de Doenças Graves e Contemporaneidade dos Sintomas

  • Desnecessidade de sintomas ativos: Basta a comprovação da doença por meio de laudo oficial.
  • Proteção contra interpretações restritivas: Decisões que desconsiderem a jurisprudência consolidada podem ser revistas judicialmente.

4.2 Para Advogados e Operadores do Direito

  • Reforço da Argumentação Jurídica: A decisão do STJ serve como base sólida para contestar interpretações restritivas em instâncias inferiores.
  • Utilização de Precedentes: Advogados podem utilizar essa e outras decisões do STJ para assegurar o direito à isenção de seus clientes.

5. Doutrina sobre Isenções Tributárias e Doenças Graves

5.1 Hugo de Brito Machado

Para Hugo de Brito Machado, as isenções tributárias devem ser interpretadas de forma que se respeite a finalidade social da norma, especialmente quando tratam de situações envolvendo saúde e dignidade humana:

“A isenção tributária prevista para portadores de doenças graves deve ser interpretada em favor do contribuinte, uma vez que seu objetivo é mitigar o impacto econômico da doença em sua vida.”
Machado, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2022.

5.2 Luciano Amaro

Luciano Amaro reforça que a tributação não pode ser utilizada como instrumento de opressão, devendo ser compatível com a capacidade contributiva do cidadão:

“A isenção para portadores de doenças graves reflete o princípio da capacidade contributiva, dispensando de tributação aqueles que enfrentam situação de especial vulnerabilidade.”
Amaro, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2022.

6. Conclusão

A decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura no STJ reafirma um importante precedente em favor de portadores de doenças graves, garantindo que não seja exigida a contemporaneidade dos sintomas como condição para a isenção tributária. O entendimento é uma vitória significativa para os contribuintes, pois fortalece a proteção social e resguarda o acesso a direitos fundamentais assegurados pela legislação.

Essa decisão também reforça o papel do STJ como guardião da uniformidade jurisprudencial e da justiça tributária, impedindo que interpretações restritivas prejudiquem contribuintes em situações de vulnerabilidade.

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